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Noviciado Sagrado Coração de Jesus
Barbacena - MG
Fazer memória da História é caminho fundamental para continuá-la. Por isso mesmo, é que apresentamos este material que reúne uma breve biografia dos salesianos mestres, cujo significativo serviço contribuiu para a geração de novos salesianos. Falecidos ou vivos, desejamos tornar conhecida suas trajetórias, seus perfis e, sobretudo, o amor pela vida salesiana que os conduziu ao insigne trabalho da formação.
O noviciado Sagrado Coração de Jesus de Barbacena (MG) iniciou em 1951 e diversas personalidades ocuparam o nobre serviço de “mestre de noviços”. Cada uma delas a partir da singularidade de sua experiência no carisma salesiano. Dando a conhecer a laboriosidade das figuras citadas, oportunizamos a quantos tomarem contato, os feitos continuadores da herança de Dom Bosco. Seus sonhos nos alcançaram e continuam a despertar a esperança própria dos que se sentem herdeiros da tradição de nossa Sociedade, recebida por meio de cada salesiano citado neste escrito.
Venha conosco, conhecer a história destes ilustres homens nas páginas que se seguem!
Pe. Paulo Gamerschlag
Um esteio basilar da Inspetoria São João Bosco foi certamente o padre Paulo Gamerschlag. Ele nasceu em Essen, Alemanha, aos 13 de agosto de 1906. Seus pais, José Gamerschlag e Paula Karnbrock, tiveram quatro filhos e doaram todos para o serviço do reino. Suas três irmãs foram religiosas e o referido fez-se salesiano presbítero. Fez seu estudo básico em sua terra natal e seu noviciado em Ensdorf. Ao término dos estudos filosóficos pediu para ir às missões. Veio ao Brasil, acompanhado do companheiro João Weiss e o padre Franz Eigmann.
No dia 6 de novembro de 1927 chegaram a Lavrinhas, aspirantado e Instituto de Pedagogia e Filosofia. No início do ano de 1928 foi enviado para Ascurra, onde foi assistente e professor dos aspirantes. O terceiro ano de tirocínio fê-lo no colégio São Joaquim de Lorena. Em 1931 fez parte da primeira turma de estudantes de teologia que inauguraram, na sua primeira sede, o Instituto Teológico PioXI- São Paulo. Correu risco de não ser ordenado devido ao reumatismo grave que atacava os dedos das mãos. Tratou-se em Araxá.
Com mais onze companheiros foi ordenado sacerdote pelo ex-aluno salesiano, o bispo de Sorocaba Dom José Aguirre, aos 30 de novembro de 1934. Após a ordenação foi nomeado ecônomo da nova sede do noviciado na Lapa. O padre Paulo foi destinado a abertura do Colégio Dom Helvécio, em Ponte Nova, Minas Gerais. Ali permaneceu até 1948.
Foi Transferido para ser diretor das Escolas Dom Bosco de Cachoeira do Campo. Em 1951 abriu-se o noviciado de Barbacena e o reverendo salesiano foi unanimemente indicado para ser mestre de noviços, encargo que exerceu até 1957, quando se tornou diretor do Instituto São Francisco de Sales, no Riachuelo. Em 1960 foi ser o primeiro diretor do colégio Salesiano de BH. Em 1963 foi braço direito, como ecônomo Inspetorial, de seu fidelíssimo amigo de turma, Padre Pedro Padre- Inspetor da época.
Em 1967, foi vigário do Inspetor. Neste mesmo ano, com a saúde combalida pelo reumatismo e problemas cardíacos, voltou para Ponte Nova. Enquanto se recuperava foi ecônomo do colégio Dom Helvécio. Trabalhou como ecônomo até seu derradeiro dia, na manhã de 02 de dezembro de 1985.
Pe. Bartolomeu Poli
Conhecido pelo peculiar carisma para a direção espiritual, o Pe. Bartolomeu Poli sempre ocupou cargos de responsabilidade e trabalhou em diversas casas de formação. Nasceu em Molvena, Provincia de Vicenza (Itália), em 23 de março de 1911. Seus pais foram Antônio Poli e Florinda Novello. Sua família teve vários eclesiásticos e religiosas, bem como artistas de alto renome. Os primeiros estudos foram feitos com as irmãs canossianas, após a primeira grande guerra de 1914. Depois entrou para o Seminário diocesano de Vicenza. Em 1926, a família emigrou para o Brasil, São Paulo. Em 1927 veio ao Brasil e fez um ano de aspirantado e em 1928 o Noviciado, sob direção do Pe. André Dell’Oca.
Após os estudos filosóficos em Lavrinhas, fez em 1931 o primeiro ano de tirocíniono colégio santa rosa e os dois anos que se seguirão na assistência do aspirantado de Ascurra, SC. Terminou a teologia em 1937 na Lapa(SP) e foi ordenado presbítero no 8 de dezmebro do mesmo ano na catedral provisória de Paulicéia, pela imposição das mãos de Dom José Gaspar de Affonseca e Silva. Tornou-se em 1938, secretário inspetorial daquele que fora seu mestre de noviços. Em 1940 foi destinado para ser assistente e professor dos estudantes de teologia na Lapa. Em 1941 foi conselheiro escolar no aspirantado de Lorena.
Em 1942 foi nomeado diretor da Escola Agrícola São José de Lorena, depois de um triênio ficou diretor do Colégio Dom Bosco de Araxá, até 1948, quando ficou diretor do Liceu N. S. auxiliadora em Campinas também por um triênio, seguidamente foi ecônomo do Colégio Santa rosa por um ano. Em 1952 assumiu o diretorado do Patronato e Aspirantado de Pará de Minas (MG). Em 1955 foi para São João Del Rey como diretor da Escola Agrícola Padre Sacramento. Neste ano seu velho pai voltou ao Brasil e trabalhou na lavoura com os meninos até o fim de sua vida. Foi apóstolo dos jovens como o filho.
No ano de 1956 foi escolhido para Mestre de Noviços e diretor do Instituo Tenente Ferreira em Barbacena. Ao término do triênio ficou diretor do colégio Salesiano do Riachuelo de 1959 a 1961, sendo que ao mesmo tempo era conselheiro inspetorial. Em 1962 foi dirigir o colégio Dom Helvécio de Ponte Nova até 1966. Em 1957 foi pároco na paróquia de Silvânia em Goiás.
Foi designado para as Escolas Dom Bosco de Cachoeira do Campo, em 1974, onde ficou até o fim da vida. Lá exerceu variadamente os cargos de ecônomo; professor; confessor; capelão das Filhas de Maria Auxiliadora e diretor de casa de retiros.
Pe. Luís de Menezes
Conhecido pelo notável senso de disciplina e ordem, além do espírito de pobreza, Pe. Luiz Porto Menezes, é natural de Ouro Preto, Arquidiocese de Mariana (MG). Filho de Joaquim Furtado de Menezes e Zaira Porto de Menezes. Seu pai foi um dos melhores organizadores das Conferências Vicentinas, sendo seu nome conhecido em todo o Brasil católico da época. Dentre seus inúmeros irmãos havia várias religiosas, um frade agostiniano e um padre secular. Desde a infância revelava sinais de vocação sacerdotal. Fez seu aspirantado em Lavrinhas (SP) e o noviciado em Campinas, no ano de 1933. Também cursou filosofia em Lavrinhas nos três anos que se seguiram. De 1936 a 1938 foi assistente de noviços, ofício que exerceu ainda com os aspirantes, em 1938.
Estudou Teologia na Lapa (SP) de 1939 a 1942. Sua primeira comunidade após a ordenação foi São João Del Rey, onde foi catequista e ecônomo, até 1944. Depois foi confessor em Campos Elísios-SP, de 1945 até 1947. Mudou-se para a comunidade do Riachuelo (RJ) e foi secretário inspetorial por dois anos (1948 e 1949). Assumiu o economato inspetorial por cinco anos, de 1950 a 1955. Posteriormente foi conselheiro inspetorial de 1956 a 1961, até ser nomeado mestre de noviços.
Foi no noviciado que fez sua Páscoa definitiva. Iniciou este santo ofício em 1959 e o exerceu até 1962, quando veio a falecer por ocasião de uma hemorragia cerebral. Cuidava de todos com singular afeto, no entanto não cuidava muito de sua saúde. Faleceu com apenas 48 anos de idade.
Pe. Henrique Ribeiro de Brito
Filho de Armando Britto Castro e Claudemira Ribeiro Castro, Pe. Henrique Ribeiro de Brito, nasceu no município de Sacramento (MG) no dia 1º de dezembro de 1922. Desenganado pelos médicos, foi sobrevivente da doença “crupe”, letal na época. Este milagre foi atribuído à intercessão de Santa Teresinha, por sua mãe que numa prece pelo menino de dois anos, ouviu uma voz interior que lhe afirmava que o filho seria sacerdote.
Fez curso ginasial no colégio Dom Bosco de Araxá e aos treze anos foi para o aspirantado de Lavrinhas, onde concluiu no ginasial, seguido pelo ano de noviciado (1939). Sua profissão religiosa foi em 31 de janeiro de 1940. De 1940 a 1945 estudou filosofia e fez tirocínio em Lavrinhas. Recebeu o sacramento da ordem em 8 de dezembro de 1949. Seu primeiro ano de padre, viveu-o no aspirantado de São João Del Rey e em 1951, junto ao Pe. Paulo Gamerschlag, deu início à Casa de Noviciado da Inspetoria São João Bosco em Barbacena.
Em 1952, como diretor, iniciou a obra salesiana em Paraguaçu, Sul de Minas, onde permaneceu até 1958. Segui para o aspirantado de Jaciguá(ES) por três anos. Foi nomeado mestre de noviços, encargo exercido de 1961 a 1965. De 1966 a 1969 dirigiu a obra de Uberlândia. Trabalhou no Colégio Dom Bosco de Araxá no período de 1970 a 1977. Passou o sexênio seguinte no Instituto São José de Resende. Em 1984 foi transferido para o Colégio Dom Helvécio de Ponte Nova, onde esteve por três anos.
Esteve 36 anos trabalhando em colégios, nos quais também lecionou quase todas as disciplinas, exceto matemática. Já doente, trabalhou dez anos no Centro Salesiano do Menor de BH. Finalmente, foi para sua terra natal em 1997, onde dedicou à escrita de biografias de salesianos significativos na história da Inspetoria. Homem de forte influência educativa, cultivava notável sentido de pertença à Congregação, da qual foi feliz membro e apreciador da vida de seus sócios. Publicou quinze livros com biografias de salesianos. Faleceu no vigésimo quarto dia do sexto mês do ano de 2008.
Pe. Diniz José da Silva
O nascimento de Diniz José da Silva, data de 13.11.1922 na cidade de Resende Costa, MG. Aos 13 anos, acompanhado de outros doze rapazes, foi enviado para o aspirantado de Lavrinhas. Chegou na casa salesiana no dia mais festivo do ano, 31 de janeiro, e lá viveu seis anos de muitas alegrias, regadas com saudade de família. Discípulo do Padre Gastão do Prado Mendes, fez seu noviciado em 1942. Cursou Filosofia nos anos de 1943 a 1945, em Lorena. O tirocínio teve seu lugar no Liceu Coração de Jesus, de 1946 a 1948.
Ao término do curso de teologia (Instituto Pio XI-Lapa), foi ordenado presbítero no oitavo dia de dezembro do ano de mil novecentos e cinquenta e dois. Celebrou sua primeira missa no Liceu no dia seguinte. Passou os dois primeiros anos do presbiterado como diretor do oratório de Ponte Nova, lugar que deixou para tornar-se diretor da Comunidade de São José de São João Del Rey até 1958.
De 1959 até 1961 foi diretor da comunidade em Paraguaçu. Transferido para a direção da comunidade do Riachuelo (RJ), lá permaneceu até 1967 quando retornou à Ponte Nova por um ano e, depois novamente para a Comunidade de Riachuelo, onde tornou-se pároco por um ano-1972. Sua nova obediência, em 1973, inaugurou um novo tempo, como mestre de noviços. Exerceu este nobre ofício por seis anos em Barbacena, até ir para Goiânia, permanecendo aí por dois anos (1979-1980).
Foi diretor da comunidade, em Silvânia, por três anos (1981-1983). Foi novamente diretor de comunidade, desta vez por um ano em Cachoeira do Campo. Chegara um novo ano como pároco, na presença de Brasília-Plano Piloto (1986). Retornou a Barbacena, como diretor do noviciado por um ano e, posteriormente diretor da comunidade São José Operário na mesma presença (1988-1993).
Voltou a Goiânia para ser pároco em 1994. Não diferente das últimas vezes, fê-lo somente por um ano. No ano seguinte foi referente dos salesianos cooperadores. Transferiu-se para Cachoeira do Campo, onde prestou serviço de economato por um ano e depois diretor de comunidade, também por um ano. Faleceu no primeiro ano do novo milênio, como diretor na comunidade de Resende.
Pe. Alfredo Carrara de Melo
“Era muito dele tanto a educação como a simplicidade”. Essa frase da carta mortuária de Pe. Alfredo Carrara de Melo expressa sinteticamente o perfil humano deste salesiano. Natural de Santo Antônio do Amparo - MG, é o mais velho de cinco irmãos e filho de Antônio de Campos Mello e Maria Carrara de Mello. Nascido no dia 25 de junho de 1932 e batizado no dia 7 de agosto do mesmo ano, mudou-se para a capital afim de estudar. Foi aluno do internato do Colégio Dom Bosco de Cachoeira do Campo por três anos (1944-1947).
Fez o noviciado em Pindamonhangaba (SP) em 1948 e professou votos aos dezesseis anos de idade. Neo professo foi para a presença de São João Del Rey, onde ficou até o primeiro ano de teologia, uma vez que o Pio XI estava com capacidade completa. Foi ordenado sacerdote no dia 8 de dezembro de 1958 e logo destinado para trabalhar com os clérigos em São João Del Rey, onde permaneceu até seu primeiro inspetorado em 1972.
Terminado o serviço de inspetor, foi nomeado mestre de noviços, encargo que exerceu de 1979 a 1988. Permaneceu na comunidade do noviciado a partir daí por dois anos, quando surpreendentemente foi nomeado inspetor pela segunda vez, de 1991 até 1996. Viveu parte significativa de sua vida salesiana na presença de Barbacena, totalizando 26 anos. Durante este tempo dedicou-se a sua maior paixão: o oratório festivo.
Participou de cinco capítulos Gerais, o primeiro deles como Delegado. Dom Ricceri o convocou para fazer parte da Comissão Preparatória do CGE. Participou, assim, ativamente dos três capítulos gerais que reformaram as constituições. Negou a serviço do episcopado, para manter-se salesiano de Dom Bosco. Faleceu no octogésimo terceiro ano de vida, com cinquenta e sete de sacerdócio e sessenta e sete como professo da Sociedade de São Francisco de Sales.
Pe. João Duque dos Reis
Numa memória mensal de Maria Auxiliadora, 24 de fevereiro de 1931, nasceu João duque dos Reis em Córregos, Estado de Minas Gerais. Com boa saúde e ambiente familiar viveu a uma simples e agradável infância. Perdeu sua mãe quando tinha 10 anos e seu pai um ano depois. João ficou sob os cuidados de sua tia conceição, separando-se de seus irmãos.
Chegou ao aspirantado de são João del-Rey em 1946, onde permaneceu até 1949. Em 1950 fez seu noviciado (Pindamonhangaba-SP), professando os primeiros votos em 31 de janeiro de 1951 com 20 anos de idade. Fez seus estudos filosóficos e tirocínio em São João Del Rey. Cursou Teologia no Pontificio Ateneo salesiano de turim e continuou seu aperfeiçoamento em filosofia em Roma. Voltou já ordenado sacerdote e tornou-se diretor da Faculdade e do colégio São João,até 1973, quando foi nomeado vigário inspetorial e ao mesmo tempo, animava a formação Permanente Inspetorial e Interinspetorial.
Nomeado Inspetor da Inspetoria São João Bosco em 1979, concluiu este serviço e retornou a São João Del Rey como ecônomo em 1985 e conselheiro em 1986. Os anos de 88 e 89 passou-os como diretor do Pré-Noviciado no Colégio Salesiano de BH.Em 1989 voltou para São João Del Rey como vigário paroquial e encarregado pela Inspetoria de ultimar a passagem da extinta Faculdade Dom Bosco para o Governo Federal. Em 1990 foi indicado para o conselho inspetorial. Em 1991 exerceu o encargo de vice diretor da presença de Barbacena, voltou a São João Del Rey em 1992.
Com a morte do Pe.José Vieira de Vasconcellos, em 1993, foi nomeado diretor do Centro de Documentação e Pesquisa de Barbacena. Depois disso, fora nomeado diretor da Casa Inspetorial e escolhido para ajudar o inspetor na animação espiritual das comunidades. Depois do Natal de 96, passado com a família, foi para BH e, em seguida, para Barbacena. Com a lucidez afetada, foi aconselhado pelo Inspetor da época, Pe. Tarcisio Scaramussa, a passar uns dias em Cachoeira do Campo. Preferiu ir à casa de sua irmã Aparecida, em BH, onde teve uma paralisia do braço direito.
Após uma delicada cirurgia para resolver um tumor cerebral retornou a casa inspetorial até o reaparecimento letal do tumor que lhe tolheu os movimentos. O exímio professor e colossal salesiano foi visitado pela morte às oito horas da manhã de sábado, 7 de junho de 1997.
Pe. Jacy Cogo
Fruto da Terra de Muniz Freire, o capixaba Jacy Cogo, era filho de João Cogo e Augusta Campos Cogo e nasceu em 15 de setembro de 1940. Fez sua primeira profissão em 31 de janeiro de 1960 e emitiu votos solenes em 31 de janeiro de 1966, ambas as ocasiões em Barbacena. Entre 1960 e 1963 cursou filosofia no estudantado de São João Del Rey, onde também exerceu o primeiro ano de assistência.
O segundo momento do tirocínio realizou no Instituto Benjamim Guimarães, Pará de Minas. De 1966 cursou teologia na Lapa (SP). Entre 1967 e 1971 fez pós graduação em Teologia no “Pontificium Athaeneum Salesianum” de Roma. Ordenado presbítero em 18 de dezembro de 1971, foi logo para a presença de São João Del Rey, onde ficou diretor um ano depois até 1978. De 1979 a 1983 foi diretor em Cachoeira do Campo. Recebeu uma nova missão na Inspetoria de Manaus, onde também foi mestre de noviços pela primeira vez (1984-1989). Transferido para Silvânia, foi diretor por um ano.
Recebeu novamente a obediência para mais um sexênio como mestre de noviços, desta vez em Barbacena, onde esteve até o ano de 1997. Foi vice diretor da comunidade Filipe Rinaldi (BH) por um ano e pelo mesmo tempo diretor da comunidade de Jacarezinho. Passou sete anos em secularização ad experimentum. Em 2008, retornando à Congregação, ficou na comunidade salesiana de Rocha Miranda. Em 2009 foi ser vice diretor da comunidade de Brasília- Plano Piloto. De 2010 a 2012 foi vice diretor em Vitória, onde permaneceu até ser transferido para a casa de repouso em 2018. Faleceu em 30 de julho de 2023, com 82 anos de idade, dos quais 63 viveu como religioso salesiano e 51 como sacerdote.
Pe. Antônio Martins Pinheiro
Padre Antônio Martins Pinheiro é natural de São Pedro dos Ferros e nascido no dia 7 de dezembro de 1944. Filho de Ângelo Martins Pinheiro e Jovina Gabriel Torres. A família teve dezoito filhos, dos quais Pe. Pinheiro é o caçula. Cinco de suas irmãs foram Filhas de Maria Auxiliadora. Fez o aspirantado no ano de 1960 em São João Del Rey e o noviciado em 1961 em Barbacena. Seus estudos filosóficos foram em São João Del Rey e seu tirocínio na cidade de Pará de Minas (1966 e 1967). Seus estudos teológicos tiveram variedade de lugar: os dois primeiros anos em Montevidéu (Uruguai), o segundo ano em Córdova(Argentina) e o último ano em BH.
Em 1972 foi morar na comunidade de São João Del Rey, até 1979, onde foi diretor no último ano. Passou dezessete anos na cidade de Belo Horizontes, de 1980 a 1997. Neste tempo foi pároco, diretor de comunidade e vice-diretor. Foi nomeado mestre de noviços em 1998. Este serviço foi exercido até 2004. Retornou a Belo Horizonte e nesta temporada passou de 2005 até 2016, quando retornou a Barbacena. Toda a sua vida foi no serviço da formação, portanto, este salesiano esteve formador em todas as etapas da formação inicial, além de prestar serviços à formação permanente. Também foi vigário do inspetor de 1985 a 1990 e conselheiro inspetorial por vários anos. É mestre em filosofia e foi professor da PUC Minas e do ISTA. Assessorou a CRB por muitos anos nos encontros de “INTERS”. Ainda dá aulas aos noviços e assiste as voluntárias de Dom Bosco, com seu jeito atencioso e ágil.
Pe. Silvério Ivo Gomes
De personalidade robusta e mineira, Ivo Gomes Silvério, é filho de Luzia de Souza Gomes e Sebastião Gomes da Silva. Nascido na cidade de Arcos em 03/03/1937, foi batizado ainda no primeiro mês de vida. Fez seu noviciado com apenas 16 anos de idade em 1953, sendo ordenado presbítero doze anos depois. Seu estudantado filosófico foi em São João Del Rey (1954-1956). Os dois anos que seguiram, realizou a entusiasmante experiência do tirocínio, sendo um ano em Vitória e um ano em Ponte Nova.
Para este salesiano, a década de 60 foi inaugurada com o estudo da teologia, até 1963, na Lapa (SP). Seu primeiro ano de padre, viveu-o no Colégio Santa Rosa, em Niterói, até ser transferido para a comunidade do Riachuelo, onde residiu por oito anos. De 1974 a 1986 morou em São João Del Rey, onde também foi diretor da comunidade por dois anos-1982 a 1984. Em 1987 foi morar em Brasília - Plano Piloto, onde foi vice-diretor por um ano e diretor por dois anos.
Compôs a comunidade de Barbacena pela primeira vez em 1991 e aqui esteve por três anos. A missão convoca e o inspetor convocou Pe. Ivo para ser diretor da comunidade São Domingos Sávio (BH-Gameleira) por um sexênio. Dois anos passou na mesma cidade, mas na comunidade São José, até ser escolhido para a nobre missão de formar novos salesianos: de 2005 a 2007 morou em Barbacena para exercer este sagrado ofício. Quando terminou o tempo como mestre, foi ser diretor em Cachoeira do Campo por um ano. O mesmo aconteceu na comunidade de Gameleira (BH) e comunidade Beato Miguel Rua.
Novamente diretor de comunidade, agora em Venda Nova do Imigrante nos anos de 2011 a 2016. Desde o ano de 2017 reside na comunidade salesiana de Campos dos Goytacazes. Pe. Ivo também esteve nas missões indígenas da Amazônia, além de colaborar em algumas atividades inspetoriais ao longo dos anos que esteve como diretor.
Pe. João Luiz Galvão
Fruto do amor de Maria Helena Galvão e Geraldo Henriques Galvão, Pe. João Luiz Galvão nasceu em 1967, na pacata cidade de Pará de Minas, lugar de laborioso trabalho apostólico salesiano. Seu segundo nascimento, o noviciado, foi em 1994, nesta casa, como também seu tirocínio, feito somente em um ano 1997.
Seus dois estudantados, filosófico e teológico, aconteceram em BH. Seus primeiros anos de sacerdócio foram em Venda Nova do Imigrante, onde foi ecônomo e pároco. Este último serviço deixou quando foi nomeado mestre do noviciado onde também fora discípulo. Assim, passou dois anos em Barbacena (2010-2012).
Em 2012, mudou-se para BH, onde esteve na comunidade de Gameleira até 2014, quando deixou a congregação salesiana para incardinar-se na Arquidiocese de Divinópolis. Foi vigário do inspetor em seu último ano na congregação.
Pe. Lauro Takaki Shinohara
Lauro Takaki Shinohara nasceu na cidade de Andradina (SP), em 1948. Estudou filosofia em Lorena de 1971 a 1973. Seu tirocínio foi no Instituto São Vicente no ano de 1974. Cursou os estudos teológicos na Lapa de 1976 a 1979. Em 1980 fez parte da comunidade de Guiratinga (Alto Araguaia) e em 1982 foi transferido para o Instituto São Vicente onde foi conselheiro e vice-diretor, aí permanecendo até 1985. Em 1986 foi ser diretor da presença do Coxipó até 1990.
A hora de parar é sempre renovadora, por isso em 1991 a casa de Torino o acolheu para um ano de estudos. Em 1993 foi nomeado pela primeira vez mestre de noviços e exerceu este papel por seis anos na cidade de Dourados.
Passou sete anos como diretor da comunidade São José de Campo Grande, até ser nomeado Inspetor da Inspetoria Santo Afonso Maria de Ligório para o sexênio 2008-2013. Em 2015 recebe a grata surpresa de uma segunda nomeação para mestre de noviciado, desta vez na cidade de Barbacena numa realidade de curatorium, até o ano de 2018, quando foi nomeado diretor para a comunidade do Paulo VI na cidade de Campo Grande.
Pe. Adalberto Alves
Pe. Adalberto Alves de Jesus é natural de Cuiabá (MT). Filho de Adão Alves de Jesus e Maria Alves dos Santos. Entrou para o aspirantado salesiano em 1994 em Coxipó. Fez a etapa de ouro da iniciação salesiana, o noviciado, no ano de 1999 na cidade de Dourados. Posteriormente foi cursar filosofia em Campo Grande até o ano de 2001. Seu tirocínio (2002) foi em Corumbá. Foi estudante de teologia na Lapa até o ano de 2007. Depois retornou para a comunidade do pós- noviciado em Campo Grande, onde permaneceu até 2011. Foi diretor do Instituto São Vicente por dois anos esteve na comunidade São José (também em Campo Grande) até 2016.
Dos anos de 2015 a 2017 foi vice inspetor de BCG.Retornou a Comunidade Maria Auxiliadora como diretor e aí esteve por um ano, quando foi nomeado mestre de noviços e passou a residir em Barbacena. Quando deixou este sagrado ofício, no ano de 2021, foi nomeado diretor do pré-noviciado, em Indápolis(MS).
Tem especialização em “counseling e acompanhamento espiritual”, e fez curso de formadores na Università Pontificia Salesiana (UPS), em Roma. Seu lema de ordenação presbiteral foi inspirado na palavra atribuída a São João Batista: “É necessário que Ele cresça e eu diminua” (Jo 3,30). Participou da equipe de revisão da Ratio, no ano de 2022.
Pe. Sedney Manja
Sedney Manja nasceu em Canaã, cercado de sete irmãos, filho de José Manja Filho e Maria das Graças. Sua educação básica foi no Colégio Estadual Maria Aparecida David. Aos dezoito anos entrou para o aspirantado salesiano e fez seu noviciado em Barbacena no ano 2002. Seguiu para a capital mineira, onde fez seus estudos filosóficos (2003 e 2004) e teológicos (2007 a 2010). Entremeando este tempo, fez a etapa gloriosa da formação salesiana: o tirocínio. O campo indicado por Deus para sua assistência foi o noviciado, onde exerceu sua primeira hora como salesiano nos anos de 2005 e 2006- cidade de Barbacena.
Ordenado diácono por Dom Walmor Oliveira de Azevedo- arcebispo metropolitano da Arquidiocese de Belo Horizonte- e tendo recebido a unção sacerdotal pelas mãos do saudoso Dom Geraldo Lírio da Rocha, metropolita de Mariana, em sua cidade natal, recém ordenado voltou para o lugar gestacional salesiano: a casa de formação. Exerceu o papel de encarregado da etapa do pré-noviciado da Inspetoria São João Bosco por dez anos, tendo número significativo de meninos que passarão por suas mãos formativas. Realizou essa missão em três cidades: Ceilândia (DF), Barbacena e Pará de Minas. Durante este tempo prestou ainda outros serviços a Inspetoria, sendo diretor da obra social de Pará de Minas (2016-2020) e delegado inspetorial da formação.
Sua natural aptidão para o serviço da formação encontrou suporte na “Escola para Formadores Divino Mestre”, da qual foi orientando desde pós tirocinante até formador (2007-2014). Também participou da Docência em “Salesianidade” em Quito, nos anos de 2014 a 2017. No ano de 2020 foi eleito Coordenador da Comissão Nacional de Formação Salesiana, cargo que exerceu somente por um ano, uma vez que foi nomeado mestre de noviços. É conselheiro inspetorial desde o ano de 2017. Atualmente, conduz alguns trabalhos da “Escola de Formadores Divino Mestre” e é membro da Comissão Inspetorial para a Disciplina Religiosa, além de assistente dos Voluntários com Dom Bosco.
