A valorização da história e da cultura africana são temas importantes para ampliar as reflexões sobre a história do Brasil e dos brasileiros. Nesse sentido, no mês de novembro o Centro Juvenil e Oratório Mamãe Margarida realizou a tradicional festa “Kizomba”, um evento promovido para valorização da história e cultura africana, por meio do desfile afro, apresentações de dança, maculelê e esquete de teatro.
O evento contou com exposição de quadros que foram realizados antes da pandemia, na oficina de artesanato e com o apoio e grata presença do ex-educador de capoeira Wellington, conhecido como Japa, que trabalhou como voluntário para preparação dos educandos.
Segundo Jonatan Lemos, 11 anos, educando do Centro Juvenil “Foi bom, gostei da apresentação, estavam todos juntos, os dois turnos, foi muito legal. O que mais gostei foi da comida e das apresentações na quizomba. Eu gostei de ter feito o zumbi, porque foi uma homenagem importante, porque eu e ele somos negros."
Para Asheley de Sousa, 11 anos, também educada do Centro Juvenil
"O que mais gostei na quizomba foram as danças, porque foi legal e divertido ver as meninas dançarem. Eu gosto de dança e pra mim foi legal participar da apresentação. Eu me senti bem fazendo parte da apresentação, eu me senti bem porque era dia da consciência negra. E eu sou uma negra representando uma nega no quilombo. Isso foi bom! Não pode faltar na quizomba as pessoas negras, porque é o dia da consciência negra."
O empenho e dedicação dos colaboradores, voluntários e educandos fizeram a diferença.
Texto: Hugo Maurício Paulino
Fotos: do Centro Juvenil e Oratório Mamãe Margarida em Niterói/RJ