No Brasil, o dia 21 de janeiro, marca a comemoração do “Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa”. A data foi instituída pela Lei Federal nº 11.635, de 27 de dezembro de 2007, com o objetivo de mobilizar a sociedade para combater a intolerância religiosa ou atitudes ofensivas contra as pessoas por causa das suas crenças, rituais e práticas religiosas.

O bispo de Ponta de Pedras (PA) e presidente da Comissão Episcopal para o Ecumenismo e o Diálogo-religioso da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil, dom Teodoro Mendes Tavares, pondera que  apesar dessa legislação, infelizmente ainda hoje acontecem atos de intolerância religiosa no Brasil e no Mundo.

“A Comissão Episcopal para o Ecumenismo e Dialogo Inter-religioso se solidariza com as vítimas da intolerância religiosa; repudia qualquer forma de violência e intolerância religiosa e se une aos que defendem a justiça e a liberdade religiosa; e, ao mesmo tempo, incentiva e promove a cultura da paz, a boa convivência, o diálogo e o respeito entre as diferentes religiões e manifestações de fé”, disse.

Testemunhar o mandamento do amor

A representante do Grupo de Reflexão para o Ecumenismo e o Diálogo Inter-Religioso da CNBB (Gredire), Edoarda Sopelsa Scherer, chama a atenção para o fato de que a data propõe uma reflexão sobre “como podemos testemunhar o mandamento do amor através do respeito e atitudes de solidariedade”.

Outra questão que ela pontua é o número de pessoas que não podem praticar a sua fé em virtude da intolerância de que são vítimas. “Assim, percebemos que nossa ação pode ser transformadora quando assumimos a possibilidade e o exercício contínuo do diálogo inter-religioso”, reforçou.

Ela disse que a Comissão Episcopal Pastoral para o Ecumenismo e Diálogo Inter-religioso da CNBB vem buscando, ao longo de sua trajetória, realizar encontros, formações e atos que promovam a paz, por meio do diálogo.

Fonte: CNBB

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