No último sábado (23/03), o Centro Salesiano do Aprendiz (CESAM) de Goiânia realizou a primeira Oficina de Apoio Familiar de 2024, com a participação de 360 pais e responsáveis. Ela acontece duas vezes por semestre e faz parte de uma importante frente de atuação da instituição: o acompanhamento sociofamiliar dos aprendizes.
A oficina abordou as dificuldades cognitivas de aprendizagem, apresentando características e fatores envolvidos, como a dislexia e o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH). De acordo com a assistente social do CESAM Goiânia Rosana Santana, a proposta é que os jovens e adolescentes atendidos tenham suas dificuldades supridas e compreendidas. “Então, essa também foi uma oportunidade para orientar os pais e responsáveis a como buscarem o apoio de profissionais ou instituições especializadas.”
O conteúdo foi conduzido pelo palestrante voluntário Luciano Dias,que é pedagogo, neuropedagogo e psicanalista. Ele explica que além de apresentara os familiares como os jovens e adolescentes aprendem, a oficina buscoutrabalhar a empatia e autoanálise. “Os pais e responsáveis também possuem muitasdificuldades para lidar com as dificuldades de aprendizagem. Então, éimportante orientá-los para conseguirem ajudar e apoiar seus filhos”, afirma.
Mariana Carolina Amaral é uma das responsáveis que participaram da Oficina de Apoio Familiar e acha os encontros muito esclarecedores. Ela é mãe do aprendiz João Henrique Amaral e acredita que é fundamental a família ter essa relação próxima com o CESAM Goiânia. “A adolescência é um momento detransição. Então, às vezes os filhos passam por problemas e os pais nem ficamsabendo. Por isso, acho muito importante a gente fazer esse acompanhamento conjunto.”
Rosana Santana reforça que o CESAM Goiânia tem um papel fundamental no processo de formação dos aprendizes e, por isso, sempre busca um trabalho continuado com os jovens e adolescentes. Ela explica que as Oficinas de Apoio Familiar têm papel importante para a conscientização dos pais e responsáveis para temáticas que são ligadas ao contexto familiar. “Nosso desejo é que a família seja protagonista no amparo e transformação do jovem ou adolescente inserido no programa”, afirma.
