Um dos artigos do Boletim Salesiano acendeu um importante debate entre os jovens do Centro Salesiano do Aprendiz (CESAM) de Goiânia sobre a autoimagem e dismorfia corporal – preocupação excessiva com a aparência. O tema abordado no periódico pela Ir. Márcia Koffermann (FMA) norteou a reflexão promovida na formação teórica dos aprendizes da instituição.

Além da leitura do artigo, os jovens também pesquisaram sobre os conceitos, como se constrói e o modo que as interferências externas afetam sua autoimagem. Para conduzir a reflexão, os educadores do CESAM Goiânia motivaram os aprendizes a pensarem sobre a forma que eles se veem, como se expressam e suas inspirações sobre estética, consumo e comportamento.

O momento foi proposto como forma de conscientização dos jovens e adolescentes para os perigos dos modelos e padrões propostos socialmente. Os estudos e discussões abordaram questões envolvendo a aparência estética, moda, hábitos de consumo, estilo de vida e comportamento. Eles tiveram como enfoque o mundo virtual das redes sociais, incluído os efeitos de edição, tipos de conteúdo e tendências propagadas por celebridades da internet.

A aprendiz Eveline Rilary acredita que a iniciativa do CESAM Goiânia é importante para ajudar os jovens a entenderem os perigos da comparação com outras pessoas na internet. “Essa atividade é uma forma de nos alertar pra sempre pensar no mundo real, que existem corpos iguais aos nossos e que nem todo mundo é feliz o tempo todo. Isso ajuda muito a melhorar a nossa autoestima.”
Para a aprendiz Jhennifer Cardoso, discutir sobre a autoimagem foi uma oportunidade de também contribuir para alertar outros jovens. “Estamos a todo momento sendo influenciados pelas redes sociais, desde o que temos que vestir até como se comportar ou parecer. Muitos ficam inseguros porque elas estabelecem um padrão quase que inalcançável. Por isso que a gente vê tantos jovens recorrendo a cirurgias plásticas.”

Em geral, a dismorfia corporal costuma atingir mais mulheres do que homens. Muitas pessoas nunca chegam a buscar ajuda ou até mesmo não assumem o problema. Além de propor o debate sobre o tema, os educadores do CESAM Goiânia também alertaram os aprendizes para a necessidade de amparo aos jovens e adolescentes.

Este apoio parte da instituição por meio do acompanhamento sistemático do Programa de Socioaprendizagem, que também orienta os responsáveis da família, escola e trabalho para serem constante rede de apoio dos aprendizes.

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